Este projecto - que tomou forma com o apoio do Criatório da Câmara Municipal do Porto, entre 2020 e 2021 - surge da vontade de reflectir sobre o rumo que estamos a dar ao mundo e à sociedade. É uma vontade que tem vindo a tornar-se mais e mais urgente no decurso dos últimos anos, consequência tanto de uma maturação pessoal como de vários acontecimentos, quotidianos e de grande escala, nacionais e mundiais que a tornam, mais do que uma vontade, uma necessidade. É daí que nasce o manifesto desta cidade viva que seguimos tentando construir. Da tomada de consciência de que não há mais como não tomar posição.
Quis-se, pois, mais do que atingir um determinado resultado - previsível, consensual, vendável -, dar lugar a inquietações negligenciadas socialmente - porque minoritárias, porque demasiado específicas, porque sem forma definida, porque apenas intuídas - e com elas desenvolver espírito crítico e ferramentas para uma cidadania mais honesta e mais justa, mais equitativa e empática.
O meu nome é Orlando e vivo no Porto desde 1989.
Formei-me em arquitectura e co-fundei o Colectivo ORA, que trabalha a realidade através de intervenções efémeras no espaço público. Desde 2011 faço parte do TUP – Teatro Universitário do Porto, cuja direcção integrei durante vários anos.
Fiz parte de diversos projectos editoriais, nomeadamente como criador e coordenador da S/CISMO, uma fanzine promovida pelo TUP, sobre o aqui-e-agora, sobre a urgência de dizer, de tomar posição.
Formei-me em arquitectura e co-fundei o Colectivo ORA, que trabalha a realidade através de intervenções efémeras no espaço público. Desde 2011 faço parte do TUP – Teatro Universitário do Porto, cuja direcção integrei durante vários anos.
Fiz parte de diversos projectos editoriais, nomeadamente como criador e coordenador da S/CISMO, uma fanzine promovida pelo TUP, sobre o aqui-e-agora, sobre a urgência de dizer, de tomar posição.